A tradicional Família Italiana dos Di
San Martino- Lorenzato descendem do último Rei da Itália da Casa de Ivrea, o Marquês Arduino di Ivrea.
O primeiro membro da família
Lorenzato a imigrar para Ribeirão Preto no ano de 1885, época do Brasil
Império, foi o nobre Senhor Conde Antonio di San Martino-Lorenzato e seu
filho Giuseppe. Produtores rurais na Itália que aqui chegaram conduzindo 80
famílias de imigrantes para trabalharem na Fazenda Arindiuva mais conhecida como “Dumont” ainda
pertencente ao Rei do Café Henrique Dumont e pai do Aviador
Alberto Santos Dumont.
Ainda Na Itália Antonio Lorenzato teve
contato com o Senhor Martinico Prado e com Henrique Dumont para trazerem
mão de obra especializada na agricultura. Na época a Região do Veneto e Lombardia eram
tradicionais produtores de grãos e devido a grave crise econômica pós Unificação
da Itália em 1861 muitas famílias perderam suas pequenas propriedades rurais e
o futuro era uma incógnita. Com o
incentivo da imigração pelo Governo do Estado de São Paulo, as incertezas
políticas e econômicas na Itália, a descoberta de uma nova fronteira era uma
grande oportunidade!
Assim Antonio Lorenzato trouxe seus
primos Constantino, Pietro Angelo e Francesco Lorenzato juntamente com 80
famílias. Citamos algumas dentre elas: Biagi, Balbo, Carolo, Veronese, Bordignon,
Guidoni, Marchese, Lunardelli etc. e
toda a experiência de séculos na agricultura. A cidade de Ribeirão Preto pode
conhecer a força do trabalho dos Italianos que mudaram a paisagem com elevados
índices de produtividade agrícola.
Com o fim do ciclo do café a Família
Lorenzato foi a maior produtora de algodão da região de Ribeirão Preto chegando
a ter cinco Usinas Algodoeiras.
Grande parte dos descendentes
ficaram no agronegócio, mas muitos são profissionais liberais na área da
medicina, advocacia, engenharia e também empresários.
Apenas dois descendentes chegaram à
Câmara Municipal: Guido Lorenzato foi o Vereador em Ribeirão Preto - que propôs
a emancipação do Distrito de Dumont em Município - e mais recentemente, Antonio Lorenzato.
Texto de Luís Roberto di San Martino Lorenzato
di Ivrea