A história da família Sartore no Brasil inicia-se com a
chegada do patriarca Matteo Sartore no porto do Rio de Janeiro em 07 de janeiro
de 1924, vindo a bordo do vapor Formosa, originado de Gênova.
Matteo Sartore nasceu em Villa Estense, província de Pádova,
em 25 de abril de 1896 no seio de uma família de pequenos agricultores.
Conseguiu terminar os estudos elementares e exerceu a profissão de sapateiro em
uma cidade próxima. Alistou-se no exército italiano na Regia Guardia della Finanza
e lutou na 1ª Grande Guerra. Terminado o conflito, casou-se com Elisa Munaro, com quem teve duas filhas,
Noemi e Tilde. Devido à situação econômica da época e entusiasmado por
agenciadores, emigrou para o Brasil, para trabalhar no cultivo do café em uma
fazenda em Bonfim Paulista. Enfrentando a dura realidade da época, deixou o
trabalho na fazenda e veio morar em Ribeirão Preto, onde pouco depois faleceu
Elisa. Algum tempo depois casou-se com Rosa Brochetto, com quem teve outros
nove filhos – Marilisa, Duilio, Marilena, Benito, Mateus, Sérgio, Antonio,
Maristela e Fernando.
Trabalhou durante muito tempo como Secretario da Sociedade
Dante Alighieri, entre 1928 e 1942, função que perdeu no período da 2ª Guerra,
com o fechamento da associação. Passou a trabalhar como representante comercial
no ramo de maquinas e acessórios para marcenaria. Com o “risorgimento” da Sociedade Dante Alighieri passou a exercer o
cargo de Diretor tesoureiro até bem próximo de sua morte, ocorrida em 13 de
outubro de 1965.
Seu legado de dedicação à Sociedade Dante Alighieri teve
como sucessora a filha Marilena Sartore, a qual, desde os anos 90 do século
passado exerceu cargos de Diretora Secretaria e/ou Diretora Social,
estruturando o Gruppo Folk, o Grupo de Teatro e organizando atividades que
marcaram época.
A Sociedade Dante Alighieri e o FESTITALIA sentem-se
honrados em homenagear este exemplo de dedicação à nossa associação e
coletividade.